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sábado, 14 de abril de 2012

A Paróquia São Charbel, de Campinas, promove Módulo Conhecer - HORE.

Módulo Conhecer 2013
Inscrições limitadas:
Março 04 encontros - 19h às 21:00Setembro
04 encontros - 19h às 21:00

Curso HORE - Módulo Conhecer
Local: Igreja São Charbel - Campinas - SP
 próximo ao shopping Iguatemi

Av. José Bonifácio, 1.428, Jd. Flamboyant., Campinas.
(19) 3305-6836 (19) 3305-6836 - saocharbelcampinas@gmail.com

Inscrições na secretaria ou no final das celebrações.

Também pelo e-mail cursohore@hotmail.com
Acompanhem:Cursohore1.blogspot.com

Missas na igreja São Charbel em Campinas

A apresentação do Coral Bnayo Daqiomto, o único da região que canta em aramaico, com regência do Frei Silvano e participação de brasileiros, libaneses e descendentes. Em todas as cerimonias liturgicas.

Missas:
Pe. Salomão Eidi e Pe. Silouanos Elias Chamoun
com a participação do Coral Aramaico Bnayo Daqiomto
quartas, quintas e sextas - 19h
Sábados - 17h30 - pela manhã, aulas de Árabe e Alemão.
Domingos - 11h00 e 17h


O Líbano e a Igreja Maronita já deram, durante os trinta últimos anos, três belas figuras de santidade: São Charbel Makhlouf, a Beata Rafqa El-Choboq El-Rayés e o Beato Nimatullah Kassab Al-Hardini. O provérbio libanês diz: "O ser humano é filho de seu meio". Não é inútil ou sem interesse ver o que é o Líbano e quem é São Marun e a Igreja Maronita.

A Igreja Maronita tem também outros Santos. Entre eles os trezentos e cinquenta MONGES mártires assassinados pelos monofisistas depois do Concilio de Calcedônia em 451, e os três mártires irmãos MASSÂBKI: Francisco, 'Abdel-Mo'ti e Rafael, martirizados com outros nove Padres Franciscanos, durante o genocídio dos cristãos no Líbano e na Síria, no dia 10 de julho de 1860, em Damasco. Os doze foram beatificados no dia 10 de outubro de 1926, no Vaticano, pelo Papa Pio XI. As festas destes Santos são celebradas nos dias de seus falecimentos, exceção feita à festa de São Charbel, no dia da sua Canonização, porque faleceu no dia 24 de dezembro. A devoção a Nossa Senhora do Líbano também marca profundamente a piedade do povo Libanês.
                                   
                                                   Nossa Senhora do Líbano

São Marun      São Charbel      Santa Rafqa     São Nemetallah Al Hardini
            São Marun                        São Charbel                   Santa Rafqa          São Nimatullah


São Charbel, modelo perfeito de vida monástica, nasceu no Líbano, em 1828.
Sacerdote católico de rito maronita, passou a maior parte da vida como monge contemplativo e solitário, praticando jejuns e penitências, em contínua oração. Recebeu de Deus o dom de fazer milagres. Sua vida maravilhosa nada fica a dever às dos antigos monges do deserto da fase áurea do monaquismo oriental.

Ele nasceu em 8 de maio de 1828 em Bek-Kafra, Líbano como José Zaroun Makhouf. Filho de um dono de mulas foi criado por um tio que se punha a piedosa vocação dele.

O seu livro favorito era a "Imitação de Cristo" de Thomas Kempis.

Com 23 anos ele tomou o nome de Charbel em memória do mártir do século segundo, e entrou no Mosteiro Maronita em Annaya.Em 1853 tomou seus votos solenes e foi ordenado monge em 1859.

Ele vivia uma vida de monge modelo, mas sonhava em ser um eremita no deserto. Assim ele se tornou um eremita de 1875 até 23 anos mais tarde vivendo com o mínimo de comida e água.

Ganhou uma grande reputação de santo e vários pessoas de todas as classes iam até ele para receber seus conselhos .Ele tinha uma grande devoção a Sagrada Eucaristia e era conhecido como pessoa que levitava durante as suas preces e curava vários doentes apenas com a sua benção.

Vários outros milagres foram atribuídos a sua intercessão ele após sua morte incluindo alguns períodos em 1927 e em 1950 quando um suor saia de sua pele em seu corpo incorrupto. Assim sua tumba se tornou um local de peregrinação de libaneses e não libaneses e de cristãos e não cristãos de todas a nacionalidades.

Faleceu em 24 de dezembro de 1898. Foi beatificado em 1965 e canonizado em 1977 pelo Papa Paulo VI.

Depois de sua morte, durante 45 noites, estranhas luzes pairavam sobre sua sepultura. Ocorre que 45 dias era o tempo tradicionalmente considerado como período suficiente para a decomposição de um corpo.

Com as aparições das luzes, as autoridades monásticas decidiram proceder à exumação. O corpo foi encontrado em perfeito frescor, embora o local tivesse sido castigado por chuvas recentes que praticamente reduziram o cemitério a um lamaçal de tal modo que o cadáver estava, de fato, imerso em uma camada de água terrosa.

Charbel teve suas roupas trocadas e foi transferido para um outro caixão de madeira mas, antes do sepultamento, um estranho sangue oleoso começou a exudar do corpo. O fluido era tão abundante que as roupas tiveram de ser trocadas duas vezes em duas semanas.

Em 1927 - 29 anos depois de sua morte - ele continuava incorrupto e, submetido a um exame, mostrava-se flexível. Mesmo assim, foi sepultado em uma antiga igreja, em Abbey.

Em 1950, peregrinos em visita ao santuário notaram um líquido vazando da tumba e o caixão foi aberto mais uma vez. O corpo continuava conservado porém exudando o estranho óleo. Muitas curas miraculosas foram atribuídas a essa substância desconhecida.
Após a morte, bem como durante a vida, Padre Charbel foi considerado um santo. No dia de sua inumação, o superior anotou no diário do mosteiro de São Marun de Annaya o seguinte: "No dia 24 de dezembro de 1898 Padre Charbel de Beqa'Kafra, eremita, foi atacado pela paralisia; recebeu os últimos sacramentos, e morreu aos 70 anos de idade; foi sepultado no cemitério da comunidade, sendo superior o Padre Antônio Michmichâni. Os fatos "post-mortem"(após a morte) me dispensarão de dar maiores detalhes sobre sua vida. Fiel a seus votos, de obediência exemplar, sua conduta era mais angélica que humana". De fato, tratava-se de uma profecia que mais tarde se realizou.

O corpo de São Charbel permaneceu intacto depois de sua morte; inclusive transpirava. Este fenômeno de conservação e transpiração de corpo, desafiando as leis da natureza, fascinou os médicos, os homens de ciência e as pessoas mais simples. Em agosto de 1952, eu mesmo toquei no seu corpo; poderia dizer que era um "morto-vivo".

Que um cadáver se conserve não é um fenômeno único, porém que os restos mortais se conservem flexíveis, tenros, manejáveis, transpirando incessantemente, é um caso extraordinário e único no gênero. Este foi o caso de nosso Santo, cujo corpo se conservou e transpirou até o dia de sua Beatificação que se realizou no dia 5 de dezembro de 1965, no encerramento do Concilio Ecumênico Vaticano II. Podemos até dizer que seu corpo não conheceu a corrupção: depois de 1965, ele se decompôs simplesmente, e jamais se percebeu o odor que emana normalmente dos cadáveres ao abrir seus túmulos. Era ao contrário um odor agradável. Abriu-se o túmulo no dia 3 de fevereiro de 1976, e eu estive presente como responsável da sua Causa de Canonização; seu corpo está já decomposta, sobrando o esqueleto. No entanto os ossos conservam uma certa frescura e uma cor rosada (cor de vinho).

Conforme a ciência, me afirmaram dois médicos, seis meses depois da morte, o esqueleto do ser humano, normalmente, é formado de ossos brancos e perfurados. Até hoje, ano 1998, nunca este fenômeno se encontrou no esqueleto de São Charbel.

Em suma, seu corpo foi conservado até a sua Beatificação, depois ele "se volatilizou", sobrando o esqueleto que é conservado de uma maneira extraordinária.



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